TIPOS DE MADEIRAS
INTRODUÇÃO
A madeira é uma matéria-prima importante e versátil em vários setores da
atividade humana, pois pode ser aplicada a diversas situações. No Brasil a
encontrada em abundância na natureza.
Este trabalho apresentará inicialmente as vantagens e desvantagens do
uso da madeira. Em seguida serão expostas suas características e propriedades,
enfatizando as diferenças que existem entre as variedades existentes.
A aplicação da madeira na construção civil também será exposta, indicando
a espécie de madeira brasileira que deve ser usada para os diferentes tipos de
uso.
MADEIRA
A madeira é um dos produtos mais valiosos que as árvores oferecem.
Constitui a maior parte do tronco arbóreo, que se compõe de duas porções
fundamentais, uma viva e externa, o alburno, outra morta e interna, o cerne. Sob o
aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita é somente o cerne, em
virtude das suas qualidades de resistência, durabilidade e beleza.
1. Vantagens e desvantagens
Vantagens das madeiras Desvantagens da madeira
Elevada resistência mecânica -Hgroscopiscidade (absorve e devolve
(tração e compressão) a umidade)
Baixa massa específica -Combustibilidade
Boa elasticidade -Deterioração
Baixa condutibilidade térmica -Resistencia uniderecional
Isolante dielétrico -Retratilidade(alteração dimensional
Baixo custo de acordo com a umidade e a
Encontra-se em grande temperatura)
abundância -Ansiotropia (estrutura fibrosa,
Facilmente cortada nas propriedade direcional)
dimensões exigidas -Limitação dimensional
Material natural de fácil obtenção (tamanhos padronizados)
e renovável -Heterogeneidade na estrutura
Grande diversidade de tipos
2. Propriedades físicas
2.1. Umidade
O teor de umidade a madeira tem uma grande importância, pois influencia
nas demais propriedades desse material.
A umidade considerada normal para a madeira é de 15%, quando ela atinge a estabilidade com a umidade do ar.
2.2. Retratilidade
A retratilidade é a perda de volume provocada pela redução da umidade da
madeira. É variável conforme o sentido das fibras. Para amenizar os efeitos da
retratilidade, recomenda-se além da secagem adequada, a impermeabilização
superficial, pintura ou envernizamento.
2.3. Massa específica
A massa específica real da madeira é constante em todas as espécies, e é
igual a 1,5 g/cm³. Já a massa específica aparente varia de espécie para espécie, e
até mesmo numa mesma árvore.
A massa específica da madeira pode variar de acordo com a sua
localização no tronco e com o teor de umidade.
2.4. Dilatação térmica
A dilatação térmica que a madeira experimenta é alterada pela retratilidade
contrária, devido à perda de umidade que acompanha o aumento da temperatura.
2.5. Condutibilidade térmica
A madeira é mau condutor de calor. Varia segundo a essência, o grau de
umidade e também segundo a direção de transmissão do calor: é maior
paralelamente que transversalmente às fibras.
2.6. Condutibilidade elétrica
Quando a madeira está bem seca, ela é praticamente um isolante. Quando
tem um determinado grau de umidade, a resistividade elétrica depende da
espécie, da massa específica e da direção.
2.7. Dureza
A dureza é a resistência que a madeira oferece à penetração de outro
corpo. Trata-se de uma característica importante em termos de trabalhabilidade, e
na sua utilização para determinados fins. Os diversos tipos de madeira
apresentam variados graus de dureza. As madeiras de lei apresentam dureza alta,
pois provêm de árvores mais longevas, com o cerne bastante desenvolvido.
3. Propriedades mecânicas
As propriedades mecânicas dependem das propriedades físicas da
madeira, principalmente a umidade e o peso específico.
3.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, relacionadas
com a coesão axial do material:
Compressão: provoca a separação das fibras e ruptura por flambagem;
Tração: produz contrações transversais, aumentando a aderência das
fibras;
Flexão estática: aplicação de uma força no centro do vão de uma viga bi-apoiada,a ruptura se da nas fibras solicitadas.
Flexão dinâmica ou resiliência: capacidade da madeira de resistir aos
choques;
Cisalhamento: esforço que provoca deslizamento de um plano sobre o
outro.
3.2. Aos esforços secundários, exercidos transversalmente às fibras,
relacionadas com sua coesão transversal:
Compressão: esforço de compressão no sentido normal às fibras, após a
fase das deformações elásticas, a madeira pode sofrer esmagamento;
Torção: tende a torcer um corpo em torno de um eixo;
Fendilhamento: esforço de tração aplicado na extremidade de uma peça a
fim de descolar as fibras.
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